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Harpas Selvagens & outras harpas – Sousândrade

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Depois da publicação da obra-prima de Sousândrade, O GUESA, a editora Anticítera apresenta a edição reunindo os outros livros menos conhecidos do poeta maranhense: Harpas Selvagens, Harpas Eólias, Novo Éden, Harpa de Ouro, Liras Perdidas, e acrescentamos a continuação do Canto XII de O Guesa, conhecido como O Guesa-O Zac (Canto que ficou fora da edição de O GUESA) e peça poética Prometeus Encadeado.

A edição segue critérios textuais rigorosos, com destaque para a versão original de Harpas Selvagens (1857), preservada por sua força bruta e inventividade, suprimidas nas edições posteriores. Harpas Eólias vai surgir como livro independente do Harpas Selvagens na edição de Obras Poéticas, de 1874 como uma série poemas inéditos. Novo Éden (1893) é um poema alegórico e épico que aborda as esperanças e frustrações diante da nascente República brasileira, representada por Heleura. Dividido em sete cantos, associa a criação do mundo com o surgimento de um novo Brasil, imbuído de justiça, liberdade e redenção. É também crítica à monarquia, ao colonialismo e ao imperialismo, mas com acento utópico e visionário. A obra mescla lírica, drama, épico, mitologia e história, com linguagem imagética, neologismos, colagens e polifonia de vozes. Harpa de Ouro e Liras Perdidas, resgatados de manuscritos inéditos em 1970, prosseguem esse projeto poético-político. O primeiro canta e questiona a República com� marcas autobiográficas e linguagem experimental; o segundo reúne 46 poemas de várias fases do poeta, revelando sua mestria técnica e sensibilidade humana. A obra de Sousândrade rompe com as formas tradicionais e antecipa o modernismo e a poesia concreta. Augusto e Haroldo de Campos foram decisivos em seu resgate, reconhecendo-o como precursor da fragmentação, do experimentalismo e da crítica social na literatura brasileira. Sua poesia alia o sublime ao grotesco, o arcaico ao moderno, o individual ao coletivo, a forma à revolta – transfigurando a realidade por meio da arte. É, mais que um poeta do século XIX, um visionário cuja voz ecoa ainda hoje, como elo entre tradição e ruptura.

Esta edição contém:
– Harpas Selvagens
– Harpas Eólias
– Novo Éden
– Harpa de Ouro
– Liras Perdidas
– Canto XII-O Guesa-O Zac
– Prometeus Encadeado

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Harpas Selvagens & outras harpas-Sousândrade
Curitiba: Editora Anticítera, 2025.
584 páginas
16X23 cm
ISBN 978-85-69199-34-2

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